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Ela enfrentou o Diabo e tem coragem para governar o Brasil

Dilma em julgamentoO principal motivo para votar em Dilma é a sua coragem.

Coragem física, pessoal e política em brigar pelo que acredita.
Quando jovem escolheu o caminho mais difícil que um ser humano poderia optar por seus ideais, o de enfrentar as trevas, vivendo sob uma ditadura militar extremamente organizada, oprimindo, prendendo, torturando, estuprando mulheres prisioneiras e matando, ela poderia optar pelo caminho mais fácil ou com recursos da família fugir e se exilar. Não.
Escolheu lutar com seus companheiros. Virou prisioneira de consciência, foi presa mais pela simbologia de seus pensamentos do que propriamente seus atos transformadores.
Uma vez presa, foi covardemente surrada por dementes vestindo a farda e o discurso da ordem. Em seu julgamento, militar, a foto diz tudo, os membros da “corte” militar estavam todos uniformizados com galões militares de alta patente, porém outro detalhe merece atenção, estavam todos de cabeças baixas, com olhares constrangidos. Ela estava ereta, firme, de cabeça erguida e com os ossos do rosto deformados pela tortura.
Qualquer pessoa que tenha um membro da família envolvido com militância política sabe que paga-se um preço caro por essa escolha. Sofremos todos os tipos de violência física e política. Com Dilma não foi diferente.

Na reconstrução política do Brasil, ela estava empenhando seus conhecimentos como tecnocrata gabaritada em diversos órgãos públicos e era assessora de alto nível para políticos de linha nacionalista. Sempre produziu e trabalhou com a ideologia do desenvolvimento estratégico nacional.
O Brasil não é para amadores e nem para ingênuos. Se quiser ter sucesso neste país tem que ser muito determinado e focado, principalmente se o sucesso for uma causa coletiva.
Em período eleitoral as pessoas tendem a reproduzir besteiras fúteis. Fernando Henrique, Lula e Dilma tiveram méritos na construção da nossa democracia.
Fernando Henrique, sociólogo, um democrata convicto, teve como marca principal a estabilização da moeda e consequentemente a nossa identidade nacional, conseguiu promover uma saída econômica para as sucessivas crises financeiras sem recorrer á ditadura ou expedientes políticos autoritários tão comuns em nossa história republicana.
Lula, uma liderança de massas sólida, articulador político pleno, teve como meta repactuar a agenda de desenvolvimento do país, seu feito histórico foi ter incluído economicamente metade da população brasileira em estado de insegurança alimentar, BRASILEIROS MISERÁVEIS no chamado mercado, comendo três vezes ao dia, fez isso sem romper com as bases do capitalismo brasileiro. E de quebra financiou a reconstrução do Estado Brasileiro, promovendo concursos públicos, descontigenciando recursos e garantindo a autonomia republicana dos poderes.
Quando os membros do núcleo duro do PT foram presos por se envolverem com os esquemas financeiros ilegais do núcleo duro do PSDB, por conta de uma reforma política que todos adiaram, os dois partidos “alimentavam” os demais partidos e a TODOS os candidatos da atualidade eleitoral. Foram presos pela Polícia Federal processados pelo Poder judiciário, instituições estas que tiveram sua capacidade operacional restaurada não pela vontade do divino espírito santo, mas sim por decisão política das mesmas pessoas que estas instituições indiciaram. E a parte interessante é que o país não parou. A democracia brasileira esta de pé.
Dilma, economista, é eleita para manter politicamente o pacto de um modelo de desenvolvimento sócio econômico. Não se trata de aventura pessoal, ego, ou ser neta de alguém. Agora que o país não está mais a beira de uma guerra civil, o governo retoma seu papel como mediador social e proponente de leis e políticas públicas. Não pensem que isso é pouca coisa, deem uma olhada no Haiti, e outros países ricos do Oriente e do Continente Africano na atualidade.
Se quiserem debater a continuidade do governo Dilma, a ótica é bem simples.
Quem representa a Estratégia de inclusão e a proteção social dos mais pobres?
Quem estabeleceu as bases para o crescimento sustentado de longo prazo criando uma classe média interna que consome, habita e poupa dentro do país?
Quem atua como o Estado regulador, eficiente, republicano, Laico, sem religiões ou partidos ditando a atuação da fiscalização e protegendo a sociedade?
Quem retomou a Política Industrial Nacional reerguendo a Indústria Naval, fortalecendo a indústria petrolífera e a defesa nacional?
A resposta é-o grupo político que governou por doze anos o nosso país. A coalizão do governo Dilma.
Foi a única candidata que participou de todos os debates pré-eleitorais não aceitando ser gerida pela fórmula dos marqueteiros, mesmo sabendo que perderia alguns pontos não se absteve do debate sobre o país. Não esconde o que pensa sobre nós. Sua vida pessoal e familiar foi devassada, para produzir preconceitos políticos a serem usados na campanha eleitoral. Perderam novamente.
Dilma é Mãe, Avó e amiga, ela acredita que o Brasil tem jeito, é apaixonada pela vida e pelo neto.
Dilma é uma brasileira corajosa e madura.

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